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A força do associativismo

Empreendedorismo e associativismo são aspectos fundamentais para transformar o Brasil num país de primeiro mundo. Por Anderson de Andrade

Para um Brasil de resultados

Por Anderson de Andrade

O associativismo surgiu já nos primórdios da humanidade, quando o homem percebeu a necessidade de viver em grupos para caçar, se defender e cultivar. Na era industrial foi obrigado a se organizar mais para enfrentar as condições precárias de trabalho e na era atual, a era do conhecimento, é necessário buscar o desenvolvimento econômico e social através de grupos estruturados e preparados.

Hoje, na era da globalização e da competição, precisamos em nosso país de empreendedores que acreditem no associativismo, que percebam e valorizem essa forma de representatividade e se tornem os agentes da construção de uma sociedade de resultados.

Empreendedorismo e associativismo são aspectos fundamentais para transformar o Brasil num país de primeiro mundo, estabelecendo o desenvolvimento econômico através de negócios que possam crescer de forma sustentável.

Somos um país de empreendedores inteligentes e criativos. A prova está sendo divulgada pela última pesquisa do GEM (Global Entrepreneurship Monitor), entidade que mede o empreendedorismo em 31 países de todos os continentes. O relatório aponta o Brasil como o sexto país mais empreendedor do mundo, e aponta também que durante 2003 aumentaram o percentual de abertura de negócios pela percepção de novas oportunidades versus os casos de pura necessidade.

Os empreendedores brasileiros são capazes de conhecerem-se a si mesmos, têm grande capacidade de comunicação e buscam constantemente conhecimento para inovar.

O sistema complexo e burocrático de gestão do governo aprovou sentença de prisão para os contribuintes que deixarem de recolher determinados impostos do “pequeno” mix tributário, o que está contribuindo cada vez mais para que os empreendedores juntem-se de maneira coletiva em defesa dos seus direitos, para fiscalizar o governo através de um instrumento de grande poder e alcance que é o associativismo.

Para o Brasil se tornar um país de resultados a saída está no empreendimento de micro e pequenas empresas (conforme o relatório do GEM as pequenas empresas produzem 25% da riqueza do país, e criam metade dos empregos). São elas que conseguem realizar a melhor distribuição de renda regionalizada. Mas são também as empresas que vivem todo um mar de incertezas, atuam na informalidade, sofrem pela falta de ferramentas para divulgar o seu negócio (marketing), pela falta de poder de barganha, pela incapacidade de treinar e preparar seus colaboradores, pela ausência de acesso a crédito facilitado, por nenhuma abertura de canal para exportação, pela total inexistência de reciclagem e atualização de conhecimento, entre diversos aspectos relevantes.

O empreendedorismo, organizado através do associativismo é a mola propulsora para o desenvolvimento econômico e social, contribuindo para condições iguais ou similares entre nações pobres e ricas. Os empreendedores precisam atuar em conjunto, em rede, unindo cada vez mais forças para a mudança e a conquista de um Brasil de resultados.

Temos que perceber isso, deixar as diferenças de lado e lutar pelas semelhanças!

O associativismo é a bandeira para um “Brasil de resultados”.

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Anderson de Andrade é administrador de empresas com especialização em marketing, empreendedor, empreteco, palestrante, consultor de e-business e marketing digital

E-mail: anderson@a2c.com.br

Site: www.a2c.com.br



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