Palestrante Especialista em Liderança

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O menino e seus patins

Havia numa certa ocasião, um menino que tinha adoração por patins. Era tudo o que ele queria na vida. Pediu, pediu, tanto fez que um belo dia, eis que conseguiu.

Havia numa certa ocasião, um menino que tinha adoração por patins. Era tudo o que ele queria na vida. Pediu, pediu, tanto fez que um belo dia, eis que conseguiu.

Ficou muito feliz com o par de patins, não desgrudava dele um minuto sequer, era dia e noite, o menino e os patins. Só que no primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com medo de estragar os patins e resolveu guardá-los.

Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria, o que ele mais gostava de fazer era estar com eles. Mas ele preferiu apenas ficar olhando e não usar mais para não estragar. O tempo foi passando e os patins guardados. Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins.

Então, em um belo dia, ele se lembra, sente saudades e resolve recuperar o tempo perdido.

Vai até o armário, revira tudo e finalmente encontra os patins. Corre para calçá-los e aí tem uma terrível surpresa.

Os patins não cabem mais nos seus pés. O menino, acometido de profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos e que não vai mais poder recuperar. Poderia sim comprar outro par, mas nunca seriam iguais aqueles.

Assim como o menino da história, as pessoas guardam sentimentos, com medo de vivê-los, de se machucar e depois, quando resolvem retomar este sentimento, muitas vezes ele já passou de sua melhor fase. Aqueles patins eram especiais para o menino, eram únicos, por mais que comprasse outros, não iriam ser iguais.

Pense a respeito e não guarde seus “patins” numa caixa, para usá-los mais tarde. Pode ser tarde demais.

(Autor desconhecido)



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