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As competências mais desejadas pelas companhias brasileiras são capacidade de realização, ética e criatividade. Por Dr. Ômar Souki
Por Dr. Ômar Souki
Pesquisa da Pricewaterhouse Coopers, com 11 grandes companhias brasileiras, mostra que as competências mais desejadas são capacidade de realização, ética e criatividade.
No Bank Boston, 70% da remuneração é “quantitativa”, baseada em metas. Os 30% restantes são “qualitativos”, isto é, dependem do quanto o executivo está correspondendo ao perfil esperado pela empresa. O banco selecionou, como competências essenciais, as seguintes: pensamento estratégico, gerenciamento de mudanças e conflitos, disseminação de conhecimentos e desenvolvimento de pessoas.
No seu departamento jurídico houve, inclusive, redução das horas de trabalho, o que contribuiu para a melhoria da qualidade de vida e conseqüente aumento da produtividade. O tempo necessário para resolução de processos despencou de quase 5 dias para 1 dia.
“As empresas querem alguém que faça acontecer. Mas não de qualquer maneira. A pessoa precisa ser ética e inovadora”, diz Olga Colpo, diretora da Pricewaterhouse. “Se a empresa quiser conquistar uma imagem corporativa, identidade e fidelidade de seus clientes, precisa pautar o seu trabalho sobre valores, diretamente relacionados à ética”, diz Colpo.
Além do Bank Boston, participaram da pesquisa da Pricewaterhouse: Alcoa, Grupo Algar, Amro Real, Grupo Camargo Correa, Coca-Cola, Kraft Lacta Suchard, Natura, Novartis, Rhodia e Santista Textil. Todas essas empresas usam agora o modelo de competências para gerir talentos.
Características mais valorizadas nos profissionais: Capacidade de realização (70%), Ética (57%), Criatividade (54%), Iniciativa (48%), Motivação (41%), Energia e dinamismo (35%), Quociente Emocional (34%), Autonomia (29%), Solução de problemas (26%), Relacionamentos (25%).
“É preciso treinar de forma adequada todos os funcionários, desde o operacional até a cúpula, para que cada um saiba exatamente onde a empresa quer chegar”, diz Lineu Kern, diretor geral da Camargo Corrêa.
Olga Colpo, da Pricewaterhouse, observou que as empresas devem pautar o seu trabalho sobre valores, diretamente relacionados à ética para poderem conquistar uma imagem corporativa, identidade e fidelidade de seus clientes.
Dr. Ômar Souki - Ph.D. em Comunicação pela Universidade de Ohio nos Estados Unidos e professor de Marketing na Universidade Federal de Minas Gerais, Ômar Souki, foi professor visitante nas Universidades do Texas e de Denver, EUA, e de Aston, Inglaterra. Leciona atualmente no programa de pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas, onde pesquisa os fatores do sucesso empresarial.
Escritor de fama internacional, publicou 13 obras de sucesso, entre elas, Gênio & Gestão, Emoção é Poder, Paixão por Marketing, A Solução Otimista, A Magia em Você e Acredite! Você tem o Poder!
E-mail: omar@souki.com.br
Site: www.souki.com.br