Palestrante Especialista em Liderança e Gestão
É tempo de refletir sobre o significado desta época e pensar sobre o sentido de nossa vida. Por Ricardo Ferrari
Por Ricardo Ferrari
O fim de ano chegou e, com ele, o Natal e o Reveillon. Este é um período muito especial, além de suas festas. É tempo de refletir sobre o significado desta época e pensar sobre o sentido de nossa vida. Com esses pensamentos e reflexões sobre o natal e ano novo podemos planejar novas metas e festejar outras realizadas.
Além das tradicionais comemorações de fim de ano, é momento de pensar sobre o que fizemos durante esse ano todo e, também, sobre o que podemos fazer para que o próximo ano seja melhor e mais iluminado.
O fim de ano suscita sentimentos contraditórios. De um lado há um ciclo que se encerra e com ele, as frustrações por aquilo que não foi concretizado. Ao mesmo tempo, o ano que se aproxima desperta esperanças, alimenta expectativas e, claro, nos leva à elaboração de novas e, também muitas vezes antigas, resoluções e promessas. É da condição humana essa necessidade de rituais de renovação. Encerrar e iniciar ciclos são parte da concepção de tempo das diferentes sociedades.
Ano novo. Vida nova. É o que mais se ouve. Os desorganizados compram agenda, os gordinhos começam regime, os indecisos e inseguros passam a tomar atitudes, os desempregados saem procurando emprego, os maus administradores começam o planejamento para melhor gestão empresa, ou da rotina de vida. São inúmeros os projetos ou até mesmo meras, mas fortes, intenções que se iniciam nessa época.
A metade desses planos sucumbe em dois meses e acabamos por não ver algo novo e diferente. Inicia-se o novo ano e, novamente, as situações são muito parecidas, pois ninguém inova e faz algo diferente. O país, também, demora muito para engrenar as atividades. Chega o Carnaval e a sintonia com as programações dele decorrentes é uma realidade incontestável.
Já que tudo é a mesma coisa, então, o melhor, tanto junto às famílias e organizações, basicamente, é:
1) preparar para os prazeres, como é de praxe, apesar de que para muitos, é um sacrifício;
2) encarar os rituais de agregação familiar, não deixando espaço para desgastes e assuntos polêmicos;
3) ter consciência, sem querer levantar bandeiras de verdades e ressentimentos, da situação real em que vivemos e aquela que julgamos como a ideal;
4) fazer com que essas reuniões e confraternizações sejam encontros prazerosos, com alguns traços de formalidade;
5) transformar esses momentos numa verdadeira lei da atração de tudo aquilo que queremos, desejando e sem nada prometer, pois promessa é dívida;
6) comprometer e abraçar a nossa causa;
7) fazer um exame de consciência puro e sem rodeios de nossas virtudes e fragilidades;
8) estar aberto a agradecer e a perdoar, não perdendo essa chance;
9) aumentar e qualificar o relacionamento interpessoal interno e externo;
10) participar da troca de cordialidades, por mais chatas ou falsas que a gente possa achar;
11) aproximar e refazer a nossa imagem de pessoa distante e virtual;
12) iniciar o espírito de solidariedade e de novas perspectivas, inovando e induzindo as pessoas a fazer o mesmo; e,
13) fazer do ano novo um excelente caminho para as nossas realizações, não protelando mais uma vez.
Importante é acreditar que somente com atos de fé que haverá efetiva sintonia da nossa frequência com a desse mundo que está aí, tornando viáveis as providências para a realização dos compromissos.
Merecer ser feliz é um direito de cada um nós, bastando fazer por onde, sem esquecer que:
1) nos pequenos detalhes da vida é que a resposta está escondida;
2) ninguém pode voltar a criar um novo início, mas todo mundo pode começar hoje e criar um novo final;
3) devemos exigir muito da gente e esperar pouco dos outros, assim evitaremos muitos aborrecimentos;
4) não devemos pensar que a saudade nos traga tristeza, mas perceber e sentir o quanto a pessoa é importante para a gente;
5) dar valor às pessoas e às coisas enquanto as possui, pois sentir saudade não é garantia de tê-la de volta; e,
6) viver um dia cada vez e não ter medo de chorar.
Ricardo Ferrari
e-mail: ferrariassociados@bol.com.br